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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Fim de uma era

Morre Steve Jobs, criador da Apple, iPod, iPhone, iPad...

O gênio visionário – responsável por revolucionar segmentos da indústria e colocar a tecnologia na palma da mão do consumidor – tinha 56 anos e lutava contra um câncer de pâncreas. Perfeccionista e inventivo, transformou a empresa criada na garagem de seus pais em uma das mais valiosas do planeta

 
Steve Jobs no lançamento do computador Apple II, abril de 1977
Steve Jobs no lançamento do computador Apple II, abril de 1977 - Tom Munnecke/Getty Images
Steve Jobs – o gênio da tecnologia responsável por revolucionar ao menos três segmentos da indústria (computação pessoal, música, e telefonia) e inovar outra (animação para filmes) – morreu nesta quarta-feira, aos 56 anos de idade. Ex-CEO e força criativa por trás da Apple, ele lutava desde 2003 contra um câncer raro no pâncreas, que o levou a deixar, em agosto, a direção da companhia que ele fundou em 1976 e ajudou a transformar em uma das mais valiosas do planeta. Jobs deixa a mulher, Laurene, e quatro filhos – três mulheres e um homem.
A família de Jobs se manifestou publicamente, mas pediu privacidade. "Ele morreu hoje, pacificamente, cercado por sua família... Nós sabemos que muitos de vocês sentirão a perda conosco, porém, pedimos respeito e privacidade durante esta hora de dor."
No site da Apple, uma nota faz uma homenagem a Jobs: "A Apple perdeu um gênio visionário e criativo, e o mundo perdeu um ser humano incrível. Aqueles que tiveram o prazer de conhecer e trabalhar com Steve perderam um amigo querido e um mentor inspirador. Steve deixa para trás uma companhia que somente ele pôde erguer e seu espírito será para sempre a essência da Apple".
Jobs protagonizou uma das sagas mais fascinantes de nosso tempo, uma aventura digna de filme. Reúne drama familiar, construção de um império, traição empresarial, superação e, sim, romance. Colocado para adoção logo após o nascimento, o menino nascido em São Francisco, na Califórnia, foi acolhido por uma família simples com a condição de que pudesse cursar a universidade. Uma vez lá, o jovem Steven Paul abandonou os estudos, trocando a graduação promissora por um incerto curso de caligrafia e uma viagem mística pela Índia. De volta aos Estados Unidos, inventou na garagem dos pais, ao lado de um amigo, Steve Wozniak, o que viria a ser o primeiro computador pessoal do mundo. Aos 20 anos, a dupla fundou a Apple. Três anos depois, acumulava 100 milhões de dólares. Aos 30, Jobs foi expulso da companhia pelo homem que ele mesmo contratara, John Sculley. Fora da "maçã", fundou outra empresa de computadores e comprou, do cineasta George Lucas, uma produtora de animações, a Pixar, por 10 milhões de dólares – 11 anos depois, a empresa seria vendida por 7 bilhões de dólares com filmes como Toy Story no currículo. Aos 42, Jobs foi convocado de volta à Apple para salvar a empresa da falência. Nos anos seguintes, lançou o iPod, iniciando a revolução no mercado de distribuição de música, o iPhone, catapultando o setor de smartphones, e o iPad, promovendo movimentação no setor editorial. Ao final do ciclo, a Apple chegou a ocupar o posto de empresa mais valorizada do planeta, avaliada em cerca de 350 bilhões de dólares. A última década de vida, talvez a mais frutífera, foi marcada também pela batalha contra o câncer no pâncreas. Uma trajetória de tirar o fôlego.
Jobs não criou tudo sozinho, é claro, mas não há dúvidas de que seu espírito – exigente e inventivo – foi decisivo para moldar a tecnologia que chegou às mãos do consumidor no último quarto de século. Foi ele, por exemplo, quem insistiu com Wozniak na ideia de levar o Apple I, primeiro computador pessoal, ao grande público. Foi dele também a decisão de abandonar, no início da década passada, o desenvolvimento do tablet e, em seu lugar, abraçar o projeto que desaguaria no iPhone, aparelho que de fato apresentou ao mundo o celular inteligente (o tablet ficaria para depois).
Wozniak, o amigo e cofundador da Apple, concorda com todos os talentos atribuídos a Jobs – apurado senso estético, capacidade de liderar, visão de mercado, poder de comunicação... Mas aponta um que, a seu ver, distancia o ex-CEO da esmagadora maioria dos líderes empresariais e também da maior parte dos mortais: "Ele sabe o que as pessoas querem ver nos produtos e também o que não querem. É um entendimento total do que motiva o ser humano."
O nome de Jobs está presente em nada menos do que 313 patentes, que tratam de invenções, usadas em produtos como desktops, iPods, iPhones e iPads. Até alguns itens de decoração utilizados nas lojas da Apple foram registrados pelo ex-CEO. As patentes se referem a tecnologia, funcionalidades e também ao design dos aparelhos, um aspecto essencial para Jobs. "Design não é apenas a aparência de um produto. Design é como ele funciona." Várias vezes, ele deixou claro seu interesse pela zona de contato entre técnica e design e sua admiração pelo renascentista Leonardo Da Vinci (1452-1519), o mestre que pintou a Monalisa e esboçou um protótipo do helicóptero.
"Steve Jobs é o Henry Ford da tecnologia", aposta Leander Kahney, autor do livro A Cabeça de Steve Jobs, que procura dissecar o método do americano. "Ele é o maior inovador na indústria da tecnologia voltada ao consumidor." Carmine Gallo, colunista da revista Businessweek, complementa a comparação: "Ele mudou totalmente o modo como interagimos com equipamentos digitais. Se não fosse por Jobs, ainda estaríamos digitando linhas de comando, em linguagem de máquina." Perfeccionista, Jobs criou produtos de uso simples, mas com aparência sofisticada, que mexeram com o imaginário de seus consumidores, criando uma legião de fãs da Apple.
Tanta exigência teve seu preço. Jobs passou a ser conhecido como um chefe implacável, que podia demitir um funcionário no elevador caso ele não tivesse na ponta da língua resposta sobre um produto em desenvolvimento na companhia. Em outras situações de trabalho, era comum que os colaboradores fossem interrompidos logo que pronunciavam as primeiras palavras de um raciocínio: "Já entendi. Mas o que penso sobre esse assunto é o seguinte..."
O executivo não era surdo às críticas, e chegou a explicar suas razões. "Algumas pessoas não estão acostumadas com um ambiente onde se espera excelência", disse certa vez. Em outra oportunidade, mostrou o peso de ser líder: "É doloroso trabalhar com algumas pessoas que não as melhores do mundo e precisar livrar-se delas. Mas constatei que minha função, às vezes, consiste exatamente nisso: descartar algumas pessoas que não correspondem às expectativas." A melhor autodefinição, contudo, talvez seja a seguinte: "Meu trabalho não é ser fácil com as pessoas. Meu trabalho é torná-las melhores."
"Steve nunca permitiu que a Apple fizesse produtos apenas razoáveis, nem mesmo bons: ele só aceitava os excelentes", afirma Wozniak, o amigo de juventude com quem Jobs criou o primeiro computador pessoal. Até mesmo rivais reconheceram a estatura do executivo não apenas na condução dos negócios da Apple, mas também seu carisma para liderar e motivar sua equipe e cativar consumidores. Foi o caso de Bill Gates, o fundador da gigante de software Microsoft: "Ao pensar em líderes que conseguem inspirar seus funcionários, Steve Jobs é o melhor que já conheci. Ele acredita na excelência de seus produtos e é capaz de comunicar isso."
Sem seu principal criador, a Apple caminhará sob comando de Tim Cook, antigo chefe de operações da companhia, que assumiu o cargo de CEO no final de agosto. Um dia depois do afastamento de Jobs, as ações da companhia caíram cerca de 2%, exprimindo a preocupação dos investidores com o futuro da companhia. "Em curto prazo, contudo, não vemos nenhum impacto que possa prejudicar a Apple. São oscilações normais de mercado", avalia Bruno Freitas, analista de mercado do grupo IDC.
O conforto é fruto de uma tática quase imperceptível adotada pelo cérebro da empresa: o treino das lideranças da companhia. Nos lançamentos da marca nos últimos anos, por exemplo, Jobs dividia as apresentações: ele mostrava as novidades e deixava as explicações técnicas para os especialistas. Além disso, em 2008, foi criada a Apple University, com o objetivo de ensinar os empregados da empresa a "pensar como Steve Jobs" e a tomar decisões como ele. A idéia era impregnar nos executivos o "jeito Steve Jobs de ser".
"Não há dúvidas de que, sem ele, não haveria Apple. Mas a questão é que ele criou um time e uma série de processos pensando no sucesso", diz Carolina Milanesi, analista do Gartner, grupo especializado em análise de mercado. Freitas completa: "Podemos falar que a Apple absorveu o DNA de Steve Jobs. Por isso, ela pode continuar bem, mesmo sem ele no comando."
Só o futuro poderá dizer se o atual e os novos dirigentes da empresa manterão o vigor de Jobs. É improvável que outro profissional reúna os mesmos talentos dele. Mas é imprescindível que seus líderes nutram pela companhia – e por tudo o que ela representa – o mesmo sentimento alimentado por seu criador: "Foi como a primeira paixão", disse Jobs certa vez sobre a Apple.
 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Histora da Aviação

Aviação

Aviação é a área de atividades e pesquisa relacionadas com voo de aparelhos mais pesados que o ar, os chamados aerodinos. Muitas vezes a aviação é chamada incorretamente de aeronáutica. A aviação é um dos dois ramos da aeronáutica, sendo o outro a aerostação.

Índice


História

Muitas culturas construíram veículos que viajavam pelo ar, desde os projetos mais antigos bem como pedras, aos mais sofisticados, como veículos flutuantes ou dispositivos aerodinâmicos como o pombo mecânico de Archytas na Grécia Antiga, o bumerangue na Austrália, a lanterna de ar quente, e asas. Esses projetos são os mais antigos exemplos de voo como a história de Ícaro, e recentemente, histórias mais credíveis de voos humanos de curta distância, incluindo um voo alado de Yuan Huangtou na China, e o voo de pára-quedas e um voo controlado de planador de Abbas Ibn Firnas (Firman armênio).
Hindenburg na Lakehurst Naval Air Station, 1936.
A era moderna da aviação começou o voo humano mais leve que o ar em 21 de Novembro de 1783, num balão de ar quente projetado pelos Irmãos Montgolfier.
A prática do balonismo foi limitada porque eles só poderiam viajar com ventos soprando para baixo. Foi imediatamente reconhecido como conduzível, ou dirigível,o balão foi necessário. Jean-Pierre Blanchard voou no primeiro dirigível movido com forças humanas em 1784 e cruzou o Canal da Mancha em 1785. Projetos de dirigíveis posteriores incluíram propulsão movida por máquinas (Henri Giffard, 1852), quadros rígidos (David Schwarz, 1896) e melhora de velocidade e maneabilidade (Alberto Santos-Dumont, 1901).
O 14-bis de Santos Dumont sendo testado no campo de Bagatelle, em julho de 1906.
Voo do Flyer dos Irmãos Wright, possivelmente um dos primeiros aviões da história.
Quanto à invenção de um aparelho mais pesado que o ar, há controvérsias sobre o verdadeiro inventor. Vários creditam os Irmãos Wright, que fizeram o primeiro voo em 17 de Dezembro de 1903, porém, na ausência de testemunhas credíveis e da mídia, e usando a ajuda de uma catapulta. Antes disso porém, em 9 de Outubro de 1890, o engenheiro francês Clément Ader alegou ter percorrido 50 metros a uma altura de 20 centímetros em seu aparelho chamado "Eóle", com motor a vapor, mas seu voo também não teve testemunhas. Em 23 de Outubro de 1906, Alberto Santos-Dumont realizou o voo em um aparelho mais pesado que o ar, na presença de várias testemunhas e membros da mídia que registrassem o feito, bem como utilizando um veículo que voasse sem ajuda de equipamentos de solo (ou seja, por si mesmo). Segundo uma afirmação do ex-presidente estadunidense Bill Clinton quando veio ao Brasil, o verdadeiro "pai" da aviação é Santos-Dumont. Os irmãos Wright chamaram duas vezes jornalistas para presenciar seu feito, antes de Dumont realizar seu voo, porém, as duas vezes foram fracassadas.O primeiro voo confirmado na presença da mídia dos Wright foi realizado em 1908.
Aeronaves começaram a transportar passageiros e cargas quando os projetos aumentaram e ficaram mais confiáveis. Em contraste com pequenos balões, gigantes aeronaves fizeram transporte de passageiros e cargas percorrendo grandes distâncias. O melhor exemplo de aeronaves deste tipo foram fabricados pela companhia alemã de Zeppelins.
O mais bem sucedido Zeppelin foi o Graf Zeppelin. Voou sobre um milhão de milhas (1.600.000 km, aproximadamente) incluindo um voo de volta ao mundo em agosto de 1929. Todavia, o domínio dos Zeppelins sobre os aviões neste período, que teve uma faixa de poucas centenas de milhas, foi diminuindo, uma vez que o "design" dos aviões eram mais avançados. O dirigível Norge, foi a primeira aeronave a sobrevoar o pólo norte em 12 de maio de 1926. A "Idade do Ouro" dos dirigíveis acabou em 1937, quando o Hindenburg pegou fogo matando 36 pessoas. Apesar de tudo, houve iniciativas periódicas para retomar o uso deles.
Um grande progresso foi feito no campo da aviação nos anos 20 e 30, como o voo transatlântico de Charles Lindbergh, em 1927, e o voo transpacífico de Charles Kingsford Smith no ano seguinte (1928). Richard Byrd tornou-se o primeiro piloto a pousar com um avião na Antártica continental durante uma expedição realizada entre 1928-1930 (ver: aviação polar). Um dos mais bem sucedidos projetos daquele tempo foi o Douglas DC-3 que veio a ser a primeira aeronave de uso de uma companhia aérea, que foi rentável para o transporte de passageiros, começando assim, a era moderna de aeronaves de transporte de passageiros. Com o início da 2ª Guerra Mundial, muitas cidades construíram aeroportos, e houve muitos pilotos profissionais disponíveis. A guerra trouxe inúmeras inovações para a aviação, incluindo o primeiro jato e foguetes movidos a combustível líquido.
Depois da 2ª Guerra, especialmente na América do Norte, hove um boom na aviação geral, tal como milhares de pilotos que foram desligados do serviço militar e aeronaves mais baratas estavam disponíveis. Fabricantes como Cessna, Piper Aircraft e Beechcraft expandiram a produção para fornecer aeronaves pequenas para um novo mercado de classe média.
A partir dos anos 1950, o desenvolvimento de jatos civis cresceu, começando com o de Havilland Comet, embora o primeiro jato de grande uso para transporte de passageiros foi o Boeing 707, porque era muito mais econômico do que os outros aviões da época. Na mesma época, a propulsão turboprop começaram a aparecer para aeronaves menores, fazendo ser possível servir rotas menores em um amplo leque de condições climáticas.
Yuri Gagarin foi o primeiro humano a viajar para o espaço em 12 de Abril de 1961, e Neil Armstrong foi o primeiro humano a pisar na lua em 21 de Julho de 1969.
Desde os anos 1960, motores mais eficientes feitos de células compostas e silenciosos, ficaram disponíveis, e o Concorde prestou serviço de transporte de passageiros supersônico durante uma faixa de tempo, porém, as mais novas e importantes inovações tiveram lugar na instrumentação e controle. A chegada de aparatos eletrônicos em estado sólido, o Global Positioning System, comunicações por satélite, e cada vez menores e mais poderosos computadores e o LED, mudaram significantemente os cockpits das grandes aeronaves e, cada vez mais, de pequenos aviões. Os pilotos podem navegar com muito mais precisão e ainda visualizar o terreno, obstruções, e outras aeronaves próximas num mapa ou através da visão sintética, mesmo à noite ou com baixa visibilidade.
Em 21 de Junho de 2004, a SpaceShipOne veio a ser a primeira aeronave privada financiada a fazer um voo no espaço, abrindo a possibilidade de mercado de aviação fora da atmosfera terrestre. Entretanto, protótipos voadores movidos a combustíveis alternativos, como oetanol, electricidade, ou ainda energia solar, estão ficando mais comuns. Talvez logo entrem no fluxo principal, pelo menos para aeronaves pequenas.

 Aviação Civil

A aviação civil inclui todos os tipos de aviação não-militares, tais como aviação geral e transporte aéreo.

 Transporte aéreo

Um Embraer 170 da LOT Polish Airlines.
Estes são os maiores fabricantes de aeronaves civis (em ordem alfabética):
A Boeing, a Airbus, e a Tupolev concentram sua produção em jatos wide body e os jatos Narrow body, chamados de airliners, enquanto a Bombardier e a Embraer concentram sua maior parte da produção em ERJs (jatos regionais). Grandes redes especializadas em partes de aeronaves em todo o mundo dão suporte a estes fabricantes, que por vezes apenas fornecem o desenho de montagem inicial e de montagem final em suas próprias fábricas. A chinesa ACAC também entrará no ramo de aviação civil com seu jato regional ACAC ARJ21.
Até os anos 1970, a maioria das maiores companhias aéreas eram estatais, administradas pelo governo do país e muito protegidas de concorrência. Desde então, acordos de "céu aberto" resultaram num aumento da concorrência e de escolha para os consumidores, conjugada à queda dos preços de passagens aéreas. A combinação de combustível caro, tarifas baixas, altos salários, e crises como os ataques de 11 de Setembro e a SARS conduziram as companhias aéreas mais antigas a serem compradas pelo governo, falência ou fusão com outras companhias aéreas, como foi o caso da VARIG, que se fundiu com a GOL no Brasil. Ao mesmo tempo, companhias aéreas de baixo custo como a Ryanair e a Southwest prosperaram.

Aviação Geral

A weight-shift ultra-leve, a Air Creation Tanarg.
A aviação geral inclui a parte da aviação civil que não é composta de companhias aéreas, bem como a aviação privada e comercial. A Aviação Geral pode também incluir a aviação executiva, vôos charter, aviação privada, treinamento de voo, balonismo, paraquedismo, voo a vela, asa-delta, fotografia aérea, UTI aérea, Helicópteros de redes de TV, patrulhas aéreas e combate ao fogo florestal.
Cada país regulamenta de forma diferente a aviação, mas a aviação geral, geralmente, se enquadra em regulamentos diferentes dependendo do que se trate, se é privado ou comercial e sobre o tipo de equipamento usado.
Muitos fabricantes de aeronaves pequenas, incluindo Cessna, Piper Aircraft, Diamond, Mooney, Cirrus, Raytheon e outras servem o mercado de aviação geral, com foco na aviação privada e treinamento de voo.
Os mais recentes desenvolvimentos importantes par aeronaves de pequeno porte (que são maioria na aviação geral) foram a introdução de técnicas avançadas, aviônica (incluindo o GPS) que foram cada vez mais achados somente em grandes aeronaves, e a introdução de material compostopara fazer das aeronaves pequenas leves e velozes. O Ultra-leve vem também sendo cada vez mais popular para uso recreacional, uma vez que na maior parte dos países que permitem aviação privada, eles são muito mais baratos e menos fortemente regulamentados que aeronaves não-regulamentadas.

Aviação Militar

Simples balões foram usados como aeronaves de vigilância por muitos exércitos antes do século XVIII.Essas divisões de vigilância feita em balões eram as precursoras das forças aéreas, que surgiriam no século XX, com a invenção do avião. Por meio dos anos, aeronaves militares foram construídas para atender maiores capacidades. Fabricantes de aeronaves militares disputam contratos com governos de vários países para ficar responsável pela produção de aeronaves militares do país. As aeronaves são escolhidas com base em fatores como preço, performance, e o tempo que irá demorar para a aeronave ser construída.

Controle de Tráfego Aéreo

O Controle De Tráfego Aéreo (CTA) trabalha com a comunicação enter as aeronaves para ajudá-las e mantê-las separadas e ajudá-las — isso é, ele mantém as aeronaves com espaço suficiente entre si (tanto na vertical quanto na horizontal) para não haver risco de colisão. Os controladores podem também pedir aos pilotos para informar a posição de aeronaves próximas, ou, em áereas de tráfego aéreo intenso (como os EUA) eles podem usar o radar par verificar as posições das aeronaves.
Existem quatro tipos diferentes de controle de voo:
  • Os centros de controle de voo (bem como os Cindactas no Brasil), que controlam as aeronaves em voo entre aeroportos
  • Torres de controle (incluindo a torre, controle de tráfego em solo, entregas de autorização de tráfego, e outros serviços), que controlam as aeronaves a uma distância relativamente pequena (em média, 10 a 15 quilômetros na horizontal e 1.000 metros na vertical) de um aeroporto.
  • Controladores de tráfego aéreo nos oceanos, que controlam as aeronaves em espaço aéreo internacional, geralmente sem radar.
  • Controles de Terminal, que controlam as aeronaves numa extensa área (de 50 a 80 quilômetros) em aeroportos movimentados.

Impacto ambiental

Linhas de vapor de água condensado deixada por aeronaves que operam em grandes altitudes. Elas podem contribuir para a formação do cirro.
Assim como todas as atividades envolvendo combustão, operando com aeronaves movidas a combustível (desde Balões de ar Quente, até jatos comerciais) emitem gases poluentes como dióxido de carbono (CO2), e outros poluentes na atmosfera.

Áreas

Referências

sábado, 1 de outubro de 2011

Transatlântico

Transatlântico

Por transatlântico entende-se, de modo geral, um navio que transporta passageiros através do oceano, normalmente seguindo linhas regulares.

Índice


História

Os primeiros transatlânticos

Em 1836, o Great Western, o maior transatlântico do século XIX, foi inaugurado. Com cerca de 200 metros e podendo transportar 5.000 passageiros, não foi muito satisfatório. Pois o navio estava constantemente a avariar-se.
Em 1840, a Cunard Line construiu o Britannia, um transatlântico de cerca de 130 ou 140 metros, podendo transportar 1.500 passageiros. Este navio já foi mais aceite, já que podia navegar muito mais rápido e era mais luxuoso que o Great.
Em 1860, a White Star Line construiu o RMS Oceanic, um navio relativamente pequeno e pouco luxuoso comparado ao Britannia, mas muito mais rápido.
Durante o resto do século XIX, a White Star e a Cunard competiam pela supremacia no Atlântico e preferência de passageiros ricos.

A competição no Atlântico

O motivo desta competição era a Flâmula Azul, um título entregado ao navio que atravessasse o Atlântico (ou qualquer outro oceano) em menos tempo. Além disso, havia imensa emigração e as companhias lutavam pelos passageiros. Os ricos costumavam viajar entre o nordeste americano e o norte da Europa, preferindo viajar nos navios mais luxuosos.
A Cunard Line ganhava aos seus concorrentes com navios rápidos, preferidos pelos passageiros. A White Star decidiu investir mais no conforto e entretenimento abordo do que na velocidade. Os primeiros navios foram o Olympic, o Titanic, e o Britannic. Estes navios possuíam banhos turcos, ginásio e a primeira piscina abordo de um navio.

Alguns desastres famosos

Muitos dos transatlânticos sofreram acidentes causando uma enorme quantidade de vitimas. Agora vamos apresentar uma lista dos desastres mais famosos:
  • Em 1912, o luxuoso transatlântico britânico Titanic afunda-se após colidir com um iceberg;
  • Em 1915, o luxuoso navio de cruzeiros britânico Lusitania afunda-se após ser torpeado;
  • Em 1916, o luxuoso paquete britânico HMHS Britannic afunda-se após embater numa mina;
  • Em 1945, o luxuoso paquete alemão Goya afunda-se após ser torpeado;
  • Em 1945, o luxuoso paquete alemão Wilhelm Gustloff afunda-se após ser torpeado;
  • Em 1956, o luxuoso paquete italiano SS Andrea Doria afunda-se após embater com o Stockholm.

Actualmente

Após a Segunda Guerra Mundial, os transatlânticos voltaram a operar no transporte de passageiros pelo Atlântico. Devido a concorrência da aviação, os transatlânticos perderam importância. Mais tarde, nos anos 80 e 90, os transatlânticos voltaram a operar mas desta vez na função de lazer e entretenimento. O Queen Mary 2 é o maior navio do mundo em comprimento, embora o Freedom of the Seas seja maior em equipamentos e número de passageiros.

 Transatlânticos célebres

Arranha-céu

Question book.svgArranha-céu





Comparação da altura dos edifícios mais altos atualmente: Burj Khalifa, Willis Tower, Taipei 101, Petronas Tower e Empire State Building.
Arranha-céu ou arranha-céus é a denominação popular de edifícios dotados de uma altura singular frente aos seus demais e de uma forma geral apresentando formatos de torre. Estes prédios normalmente possuem caráter multifuncional, sendo capazes de abrigar estabelecimentos residenciais, comerciais, de serviços, entre outros. A sua presença no espaço urbano, quando destacada de tecidos urbanos dotados de menor gabarito (altura média das edificações), constitui-se em geral como uma referência ou marco para a cidade, embora ele também possa gerar problemas vários ligados à mobilidade urbana, consumo de energia e segurança.

Índice


História


Pirâmide de Quéops, por muito tempo foi a estrutura mais alta do planeta.
Ao longo da História da Arquitetura, com exceção de monumentos como obeliscos, colunas e faróis, verificaram-se poucos edifícios dotados de grande altitude. Normalmente, os poucos exemplares constituíam-se de torres, as quais possuíam algum tipo de significado religioso (como as torres de templos católicos) ou militar. Até o período da Revolução Industrial, os edifícios de uso cotidiano raramente possuíam múltiplos andares.
Até por volta de meados do século XIX, o gabarito máximo encontrado nas grandes cidades capitalistas era de próximo de cinco andares. Uma das razões era devida às escadas, pois ninguém se dispunha a subir até andares altos. Por outro lado, a construção de edifícios altos demandava sistemas construtivos e tecnológicos avançados. Como a maior parte das edificações era construída em alvenaria, quanto maior a altitude, maiores as espessuras necessárias para as suas paredes portantes, seja para suportar os andares superiores ou para resistir aos esforços do vento. Porém, avanços construtivos que tornavam as paredes independentes dos elementos estruturais do edifício, como o concreto armado e a estrutura em ferro (e mais tarde em aço) já possibilitavam a construção de edifícios altos: o inconveniente das escadas, no entanto, era maior e estes sistemas de uma forma geral eram caros.

Um trabalhador durante a construção do Empire State Building. O Chrysler Building pode ser visto ao fundo.
Em 1852, a invenção do elevador por Elijah Otis eliminou o primeiro empecilho. O segundo problema foi resolvido a partir da popularização dos sistemas construtivos avançados: a pré-fabricação de elementos construtivos em aço nos países industrializados passou a ser gradativamente comum. Na década de 1920, uma junção de fatores — novas técnicas de construção, materiais mais resistentes e a invenção dos elevadores — levou aos arranha-céus. A novidade mudou as formas de consumo, de fazer comércio e, principalmente, de moradia dos habitantes das metrópoles. Cabe notar também que a produção arquitetônica ligada à Escola de Chicago, influenciada e exigida pelas necessidades do capitalismo naquela cidade, e a arquitetos como Louis Sullivan possuiu também um papel de difundir as novas tipologias urbanas entre outras cidades no mundo. O arranha-céu passaria a caracterizar-se como símbolo do progresso industrial nas grandes cidades do mundo desenvolvido: a cidade de Nova Iorque veria nas próximas duas décadas uma corrida entre empreendedores em busca da construção do edifício mais alto. Como fruto deste fenômeno, surgiram edifícios que hoje são considerados símbolos daquela cidade, como o Empire State Building, o Chrysler Building e mais tarde o Rockfeller Center.
Nota-se também que a apropriação do formato "arranha-céus" pelo ecletismo e pelo art déco foi um elemento importante na própria definição destes estilos nos Estados Unidos e especialmente em Nova Iorque e em Chicago. A associação entre o art déco e os arranha-céus foi tão forte em determinados momentos que gerou clones dos edifícios nova-iorquinos em outras partes do mundo: o Edifício Altino Arantes (antigo Banespa) em São Paulo, ainda que com altura relativamente pequena frente aos seus pares nos EUA, pode ser encarado desta maneira.
Do ponto de vista urbanístico, a aceitação dos edifícios altos nos grandes centros urbanos deveu-se sobretudo ao conceito conhecido como solo criado: trata-se de um ganho de potencial construtivo face ao custo das propriedades, pois o terreno seria pago pela sua superfície, e quanto se estendesse horizontalmente um edifício, mais cara ficaria a sua construção.

Evolução histórica dos arranha-céus

No início do século XX, Nova Iorque era um centro para a movimento de arquitectura Beaux-Arts, atraindo talentos de grandes arquitectos como Stanford White ou Carrere e Hastings. À medida que novas técnicas de construção e de engenharia se tornaram disponíveis, Nova Iorque tornou-se o centro de competições para construir o edifício mais alto do mundo. A silhueta da cidade ainda hoje reflecte os efeitos desse concurso, com numerosos dos seus edifícios a já ter ostentado o título de mais alto do mundo, muitos deles verdadeiros ícones da arquitectura do século XX:
Fim de
constr.
Edifício Cidade País Altura
do topo
Pisos Altura do
pináculo
Estado actual
1873 Equitable Life Building Nova Iorque  Estados Unidos 43 m 8
Demolido
1889 Auditorium Building Chicago  Estados Unidos 82 m 17 106 m Erigido
1890 New York World Building Nova Iorque  Estados Unidos 94 m 20 106 m Demolido
1894 Manhattan Life Insurance Building Nova Iorque  Estados Unidos 106 m 18
Demolido
1899 Park Row Building Nova Iorque  Estados Unidos 119 m 30
Erigido
1901 Philadelphia City Hall Filadélfia  Estados Unidos
9 167 m Erigido
1908 Singer Building Nova Iorque  Estados Unidos 187 m 47
Demolido
1909 Met Life Tower Nova Iorque  Estados Unidos 213 m 50
Erigido
1913 Woolworth Building Nova Iorque  Estados Unidos 241 m 57
Erigido
1930 40 Wall Street Nova Iorque  Estados Unidos
70 283 m Erigido
1930 Chrysler Building Nova Iorque  Estados Unidos 282 m 77 319 m Erigido
1931 Empire State Building Nova Iorque  Estados Unidos 381 m 102 449 m Erigido
1972 World Trade Center
(Torre Norte)
Nova Iorque  Estados Unidos 417 m 110 528 m Destruído por atentado
1974 Willis Tower
antiga Sears Tower
Chicago  Estados Unidos 442 m 108 527 m Erigido
2003 Taipei 101 Taipé Taiwan 448 m 101 509 m Erigido
2009 Burj Khalifa
antigo Burj Dubai
Dubai Emirados Árabes Unidos 828 m 160 818 m Erigido
Fonte: emporis.com

Os 50 edifícios mais altos da actualidade


1.° - Burj Khalifa, a estrutura mais alta já feita pelo homem.
Esta é uma lista dos mais altos arranha-céus da actualidade, à data de 4 de janeiro de 2010:
Ordem↓ Edifício↓ Cidade↓ País↓ Altura↓ Andares↓ Ano
inaug.
↓
1 Burj Khalifa Dubai Emirados Árabes Unidos 818 m 2,684 pés 160 2010[B]
2 Taipei 101 Taipei Taiwan 509 m 1,671 pés 101 2004
3 Shanghai World Financial Center Xangai  China 492 m 1,614 pés 101 2008
4 International Commerce Centre Hong Kong  Hong Kong 483 m 1,584 pés 118 2009[B]
5= Petronas Tower 1 Kuala Lumpur  Malásia 452 m 1,483 pés 88 1998
5= Petronas Tower 2 Kuala Lumpur  Malásia 452 m 1,483 pés 88 1998
7 Nanjing Greenland Financial Center Nanjing  China 450 m 1,476 pés 89 2009
8 Willis Tower Chicago  Estados Unidos 442 m 1,451 pés 108 1973
9 Guangzhou West Tower Guangzhou  China 440 m 1,444 pés 103 2009
10 Jin Mao Tower Xangai  China 421 m 1,380 pés 88 1998
11 Two International Finance Centre Hong Kong  Hong Kong 416 m 1,362 pés 88 2003
12 Trump International Hotel and Tower Chicago  Estados Unidos 415 m 1,362 pés 96 2009
13 CITIC Plaza Guangzhou  China 391 m 1,283 pés 80 1997
14 Shun Hing Square Shenzhen  China 384 m 1,260 pés 69 1996
15 Empire State Building Nova Iorque  Estados Unidos 381 m 1,250 pés 102 1931
16 Central Plaza Hong Kong  Hong Kong 374 m 1,227 pés 78 1992
17 Bank of China Tower Hong Kong  Hong Kong 367 m 1,205 pés 72 1990
18 Bank of America Tower Nova Iorque  Estados Unidos 366 m 1,200 pés 54 2008
19 Almas Tower Dubai Emirados Árabes Unidos 363 m 1,191 pés 68 2009
20 Emirates Office Tower Dubai Emirados Árabes Unidos 355 m 1,163 pés 54 2000
21 Tuntex Sky Tower Kaohsiung Taiwan 348 m 1,140 pés 85 1997
22 Aon Center Chicago  Estados Unidos 346 m 1,136 pés 83 1973
23 The Center Hong Kong  Hong Kong 346 m 1,135 pés 73 1998
24 John Hancock Center Chicago  Estados Unidos 344 m 1,127 pés 100 1969
25= Wenzhou World Trade Center Wenzhou  China 333 m 1,093 pés 72 2009
25= Rose Tower Dubai Emirados Árabes Unidos 333 m 1,093 pés 72 2007
25= Shanghai Shimao International Plaza Xangai  China 333 m 1,093 pés 60 2006
28 Minsheng Bank Building Wuhan  China 331 m 1,087 pés 68 2007
29= Ryugyong Hotel Pyongyang Coreia do Norte 330 m 1,083 pés 105 2012
29= China World Trade Center Tower 3 Pequim  China 330 m 1,083 pés 74 2008
31 The Index Dubai Emirados Árabes Unidos 328 m 1,076 pés 80 2009
32 Q1 Gold Coast  Austrália 323 m 1,058 pés 78 2005
33 Burj Al Arab Dubai Emirados Árabes Unidos 321 m 1,053 pés 60 1999
34= Chrysler Building Nova Iorque  Estados Unidos 319 m 1,046 pés 77 1930
34= Nina Tower Tsuen Wan  Hong Kong 319 m 1,046 pés 80 2007
34= New York Times Building Nova Iorque  Estados Unidos 319 m 1,046 pés 52 2007
37 HHHR Tower Dubai Emirados Árabes Unidos 317 m 1,040 pés 72 2009
38 Bank of America Plaza Atlanta  Estados Unidos 312 m 1,023 pés 55 1992
39 Sky Tower Abu Dhabi Emirados Árabes Unidos 310 m 1,018 pés 74 2009
39 US Bank Tower Los Angeles  Estados Unidos 310 m 1,018 pés 73 1989
41= Ocean Heights Abu Dhabi Emirados Árabes Unidos 310 m 1,017 pés 84 2009
41= Menara Telekom Kuala Lumpur  Malásia 310 m 1,017 pés 55 2001
43 Jumeirah Emirates Towers Hotel Dubai Emirados Árabes Unidos 309 m 1,014 pés 56 2000
44 One Island East Hong Kong  Hong Kong 308 m 1,011 pés 70 2008
45 AT&T Corporate Center Chicago  Estados Unidos 307 m 1,007 pés 60 1989
46 The Address Downtown Burj Dubai Dubai Emirados Árabes Unidos 306 m 1,004 pés 63 2008
47 JPMorgan Chase Tower Houston  Estados Unidos 305 m 1,002 pés 75 1982
48 Northeast Asia Trade Tower Incheon Flag of Coreia do Sul South Korea 305 m 1,001 pés 70 2010
49 Baiyoke Tower II Bangkok  Tailândia 304 m 997 pés 85 1997
50 Two Prudential Plaza Chicago  Estados Unidos 303 m 995 pés 64 1990